Depressão no trabalho...
Angústia, inquietação,
desânimo e sensação de impotência... Muitas pessoas convivem com esses
sentimentos diariamente sem se dar conta de que o que elas sentem não é
apenas uma insatisfação temporária, mas os sintomas de uma doença que nos
impede de ver o colorido da vida: a depressão.
Só no Brasil,
segundo o Ministério da Saúde, são mais de 10 milhões de pessoas que sofrem com
o problema. Apesar de não escolher sexo nem faixa etária, a incidência maior da
doença se dá entre os 20 e os 40 anos, justamente no auge da vida profissional.
As mulheres são as mais vulneráveis ao problema – o número de casos é o dobro
do de homens. Entretanto, não se sabe ainda se isso ocorre devido às pressões
sociais, às diferenças genéticas e psicológicas ou ao conjunto de fatores.
A depressão é um
distúrbio neurológico que abrange o organismo como um todo, afetando o físico,
o humor, o pensamento e até a forma como a pessoa vê e sente o mundo ao seu
redor, A principal característica, é o sentimento de desencanto pela vida que
ela provoca na pessoa, sentindo como se a vida perdesse a cor, o colorido.
Sentir-se, em certos
momentos, triste, de baixo astral, desanimado ou de mau humor são reações
normais e que fazem parte da vida. São tantas situações de perda, frustrações e
estresse que ocorrem ao longo da existência que escapar ileso chega a ser
praticamente impossível. No entanto, é preciso ficar atento aos sinais. Se os
sintomas persistem por períodos maiores e a pessoa perde o interesse e o prazer
pelos assuntos do dia-a-dia, tudo indica não se tratar apenas de um estado de
tristeza momentâneo, mas sim de um quadro depressivo.
Muitos são os fatores
que podem desencadear o problema: a perda de um ente querido, o fim de uma
relação amorosa, problemas financeiros e dificuldades profissionais. Por conta
das longas jornadas de trabalho, pressões por resultados, competitividade e
estresse, os ambientes corporativos estão cada vez mais relacionados às causas
do desenvolvimento da doença. No caso de pessoas com pré-disposição para o
problema, o estresse ocupacional pode ser a gota d’água.
De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão ocupa o segundo lugar dentre as
doenças que causam incapacidade no trabalho, e a projeção é que até 2020 ela
esteja no topo da lista. Ainda segundo a OMS, a média de falta no trabalho de
um indivíduo com depressão é de sete dias por mês, enquanto a média geral é uma
vez a cada 30 dias. Em linha com essa afirmação, uma pesquisa realizada pela
Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Nacional de Seguro
Social (INSS) revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15
dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a depressão o
principal deles. Algumas empresas tem procurado combater esse problema oferecendo
ginástica laboral, como forma de aliviar o estresse e a tensão diária.
Estimular a prática de
exercícios físicos, aliás, pode reduzir a depressão pela metade. Pelo menos é o
que apontou estudo realizado pelo Centro Médico Southwestern, da Universidade
do Texas, o primeiro a avaliar os exercícios como tratamento isolado da
depressão, sem associação com medicamentos.
A pesquisa acompanhou
80 pacientes, durante três anos, indicados para realizar treinamento aeróbico
três ou cinco vezes por semana. O grupo que praticou exercícios aeróbicos cinco
vezes por semana reduziu seus sintomas em 47% após três meses de treinos. O
grupo que se exercitava três vezes por semana melhorou seus sintomas em
30%.
A chave do benefício
parece estar nos efeitos que o exercício físico de moderado a intenso, feito de
maneira continuada por 30 minutos a 35 minutos, exerce sobre o organismo. A pesquisa
abre espaço para que novas modalidades de tratamento de depressão possam ser
estabelecidas, já que muitos pacientes não buscam ajuda por conta do estigma
social da doença. As estimativas são de que somente 23% das pessoas que sofrem
de depressão recebem atenção adequada.
A falta de informação
pode colaborar para que a pessoa com depressão seja vitima de preconceito.
Muitas vezes o funcionário não sabe das causas de seu aparente
desinteresse no trabalho ou do mau relacionamento com os colegas, por
vezes, chegam até a passar por incompetentes, arrogantes e estressados e
ficam muito sujeitos a perder o emprego.
Desconfortos como
dores no corpo também podem ser conseqüências da depressão. E 72% dos
deprimidos não fazem a menor idéia dessa possibilidade, segundo a Associação
Brasileira de Transtornos Afetivos (Abrata). Mais que isso: 44% têm redução
significativa da capacidade de trabalho. E preciso estar atento no
coletivo afinal, ambientes preconceituosos, produzem pessoas
preconceituosas. A informação pode fazer com que mais pessoas possam
buscar ajuda necessária no momento certo, evitando assim problemas maiores.
Aprenda a reconhecer
os sinais de depressão...
Muitos são os sintomas que podem estar associados ao desenvolvimento da depressão, e necessário porem levar em conta o tempo e a intensidade desses sintomas.
Conheça alguns deles:
• perda de energia ou interesse;
• alterações de humor;
• dificuldade de concentração;
• alterações do apetite e do sono;
• pessimismo;
• desencanto da vida;
• dificuldade de tomar decisões;
• dificuldade para realizar tarefas;
• irritabilidade ou impaciência;
• inquietação e ansiedade;
• choros com freqüência;
• dificuldade de terminar as coisas que começou;
• persistência de pensamentos negativos;
• queixas freqüentes;
• sentimentos de inutilidade, desamparo ou falta de esperança;
• perda de interesse em participar de atividades;
• redução da libido;
• recusa em estar com outras pessoas;
• sentimentos exagerados de culpa, tristeza ou mágoa;
• perda de energia ou sensação de cansaço;
• pensamentos de morte e suicídio.
Importante lembrar que
a depressão pode manifestar-se também por sintomas físicos, como dores de
estômago, dores de cabeça, dores pelo corpo e nas costas, pressão no peito,
entre outros. Na presença de cinco ou mais desses sintomas procure ajuda
profissional adequada, consulte um psiquiatra e faça acompanhamento com um
psicólogo!!
Muitos são os sintomas que podem estar associados ao desenvolvimento da depressão, e necessário porem levar em conta o tempo e a intensidade desses sintomas.
Conheça alguns deles:
• perda de energia ou interesse;
• alterações de humor;
• dificuldade de concentração;
• alterações do apetite e do sono;
• pessimismo;
• desencanto da vida;
• dificuldade de tomar decisões;
• dificuldade para realizar tarefas;
• irritabilidade ou impaciência;
• inquietação e ansiedade;
• choros com freqüência;
• dificuldade de terminar as coisas que começou;
• persistência de pensamentos negativos;
• queixas freqüentes;
• sentimentos de inutilidade, desamparo ou falta de esperança;
• perda de interesse em participar de atividades;
• redução da libido;
• recusa em estar com outras pessoas;
• sentimentos exagerados de culpa, tristeza ou mágoa;
• perda de energia ou sensação de cansaço;
• pensamentos de morte e suicídio.
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