Fibromialgia...
A palavra Fibromialgia deriva do latim fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias), do grego mio(tecido muscular), algos (dor - algós) e ia (condição).
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa, não-inflamatória, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, disturbios de sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada ou tender-points).
Várias pesquisas indicam anormalidades que problemas nas recepção dos neurotransmissores são frequentes em pacientes com fibromialgia, essas alterações podem ser o resultado de estresse prolongado grave. Depressão maior e transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de estresse pós-traumático, são comorbidades comuns. Dentre os vários prováveis responsáveis pela dor constante estão problemas no sistema dopaminérgico, no sistema serotoninérgico, no hormônio de crescimento, no funcionamento das mitocôndrias e/ou no sistema endócrino.
A fibromialgia é um estado de saúde complexo e heterogêneo no qual há um distúrbio no processamento da dor por mais de 03 meses associado a outras características secundárias como:
Fadiga
Problemas no sono (dificuldade pra dormir, agitação e acordar regularmente)
Rigidez matinal
Parestesias/Discinesia (Como formigamento ou dormência nos dedos)
Problemas de concentração e memória)
Sensação de edema
Diagnóstico e Características
A síndrome de fibromialgia ou somente fibromialgia é classificada como sendo um dos tipos de Reumatismos Extra-articulares, dos quais fazem parte as tendinites (tendinoses), as mialgias (dores musculares em geral), [Síndrome do túnel do carpo] e tarso, bursites não infecciosas, entre outras. Pela denominação da sua classificação, a fibromialgia não acomete as articulações, como ocorre com os outros tipos de reumatismos. Afecta apenas as chamadas "partes moles". Há cada vez mais evidências que esta síndrome seja causada por lesões musculares que permanecem no corpo de alguns indivíduos, provoca dores generalizadas nos músculos, ligamentos, tendões e fáscias (tipo de tecido fibroso que envolve todas as estruturas do corpo, inclusive as citadas anteriormente).
As dores da fibromialgia podem variar de níveis de intensidade dependendo do paciente, de quais são os pontos do corpo afetados, de qual o estágio da síndrome ele se encontra naquele momento, se ele está ou não em crise, pelas condições do clima, do equilíbrio hormonal (nas mulheres), do estado psico-emocional, entre outros fatores. As dores podem variar desde uma simples sensação dolorosa até níveis insuportáveis ao toque da(s) área(s), ao movimento ou também com o corpo inerte (parado). Podem-se manifestar por períodos de horas, dias, meses ou permanentemente, em áreas diversas ou mais localizadamente.
Portanto, geralmente as dores apresentam-se distribuídas pelo corpo e não necessariamente têm de ter simetria, ou seja, elas podem variar de intensidade de um lado em relação ao outro. As dores podem ou não ser acompanhadas de manifestações associadas. Destas últimas, as mais frequentes são: alterações quantitativas e qualitativas do sono ou distúrbios do sono, fadiga, cefaleias, alterações cognitivas (p. ex: problemas de memória e concentração), parestesias / disestesias amortecimentos), irritabilidade emocional e, em cerca de 75% dos casos, depressão, entre outras.
Não possui um método de diagnóstico directo, portanto há a necessidade de se diagnosticar tal síndrome por exclusão. Ou seja, o médico necessitará fazer vários exames de imagem e de laboratório para excluir a possibilidade de os sintomas serem provocados por algum outro acometimento e se acaso o resultado for negativo para estes, o profissional tocará os pontos pré-determinados para o diagnóstico de fibromialgia e constatará ser de facto a síndrome.
Não possui um método de diagnóstico directo, portanto há a necessidade de se diagnosticar tal síndrome por exclusão. Ou seja, o médico necessitará fazer vários exames de imagem e de laboratório para excluir a possibilidade de os sintomas serem provocados por algum outro acometimento e se acaso o resultado for negativo para estes, o profissional tocará os pontos pré-determinados para o diagnóstico de fibromialgia e constatará ser de facto a síndrome.
A Fibromialgia encontra-se incluída na Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), da Organização Mundial da Saúde, atualmente com código individualizado (M79.7). Esta síndrome tem como característica causar muito sofrimento para os seus portadores. Quanto mais avançado o estágio, maior os sofrimento, principalmente para o psicológico.
A Fibromialgia, de forma direta, não oferece risco de morte. Porém, de forma indireta, ela poderá trazer sérias consequências ao portador. Como a maioria necessita de administração de medicamentos muito fortes para a dor por longos períodos (anos, décadas - tais como: anti-inflamatórios, analgésicos e até morfina ou os seus derivados (em casos mais graves)- o fibromiálgico poderá ficar vulnerável a ter algum problema sério de saúde e vir a não perceber, ou perceber muito tarde. Se acaso o paciente com fibromialgia tiver por exemplo: pneumonia, apendicite, infecção urinária, úlcera, etc, estes problemas podem ser percebidos quando já estiverem em estado avançado, pois as medicações tiram as dores iniciais destes acometimentos e elas também não permitem que a febre se manifeste tão facilmente.
Assim, o portador de fibromialgia deve estar muito atento para que não passe a correr riscos por causa da necessidade do uso das medicações para dor por tempo prolongado. É melhor para o paciente que ele procure, sempre que possível, formas não medicamentosas de lidar com a doença, de maneira a evitar assim os riscos com a sua saúde.
A dor constante causa problemas físicos, ocupacionais, sociais, psicológicos e emocionais nos portadores de fibromialgia.
Fisioterapia
A prática de atividade física moderada é considerada essencial no tratamento convencional da fibromialgia. Muitos pacientes conseguem manter a qualidade de vida com pouca medicação e prática regular de exercícios moderados. A indicação desses exercícios deve ser personalizada, orientada por um profissional capacitado, pois o excesso pode causar dores e crises que acabam inviabilizando a prática constante.
A eutonia, uma técnica de educação corporal e autoconhecimento do corpo, demonstrou ser eficaz como associação ao tratamento usual na diminuição de dor.
Exercícios suaves, meditação e massagem são práticas de medicina complementar que, associadas ao tratamento médico, podem auxiliar a aliviar os sintomas de quem é afetado por esta síndrome. A Fisioterapia ameniza as dores, provoca relaxamento usando a eletroterapia (Ondas Curtas, Microondas) o Turbilhão, usado com água morna que tem efeito relaxante como os demais recursos eletroterápicos descritos. Além disso, os alongamentos e massagens terapeuticas são usadas para "soltar" os pontos de tensão. É fundamental que o profissional que realiza a prática conheça os sintomas específicos relacionados à doença e trabalhe orientado pelo médico de acordo com a situação específica de cada paciente. Também, há estudos que mostram que a Coenzima Q10 pode ser um sumplemento alimentar que auxilie no tratamento dessa síndrome (APPEL, Marli. Síndrome da fibromialgia: dor crônica - benefícios da Coenzima Q10) e também a Tintura de Sucupira que, ajuda a aliviar as dores, é encontrada em farmácias homeopáticas. www.redeciadasaude.com.br
Psicoterapia
A psicoterapia pode ser significativamente benéfica. O aumento da percepção no controle de estresse, relaxamento por mudança de atitudes no cotidiano e resignificação dos relacionamentos visando melhorar a qualidade de vida e neutralizar certos aspectos do relacionamento familiar que, podem prejudicar a vida do paciente de fibromialgia, vao ajudar na redução do nível de estresse, na diminuição da ansiedade e depressão e o aumento da qualidade de vida. A dor continua presente, apesar disso, melhora a qualidade dos relacionamentos do paciente consigo mesmo e com os seus, além de melhorar sua produtividade, melhorando as atitudes frente aos problemas enfrentados no cotidiano.
Terapias alternativas
Algumas terapias foram avaliadas em pesquisas, como é o caso da massagem, hidroterapia e balneoterapia, e apresentaram como resultado uma melhora do quadro.
Tratamentos complementares e terapias alternativas devem ser utilizadas com cuidado e sempre com orientação médica, para evitar agravar a doença ou mesmo ilusões por profissionais de caráter duvidoso.
Quaisquer terapias que ocasionem melhora da qualidade de vida sem sequelas ou efeitos colaterais danosos podem ser utilizadas pelos pacientes, apesar de não serem unanimidade. A escolha do tipo de tratamento deve levar em conta a adesão do paciente, suas possibilidades e a melhora da qualidade de vida.
Busquei tomar a tintura de Sucupira, é muito bom! diminuiu muito minhas dores... vou buscar saber mais sobre a coenzima Q10 também!! bjs e muito obrigada.. gostos das suas postagens
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