É errando que se aprende...


           Todos nós temos muitas qualidades mas também muitos defeitos, sem dúvida todos nós sabemos muito bem disso, “ninguém é perfeito”. Teoricamente, já nos sabemos imperfeitos. Porém, durante nossa jornada na vida, parece que, as vezes, insistimos em nos achar 'sempre certos' ou nos exigir nada menos que a perfeição. O resultado? Frustrações e confusões, problemas na certa!
O maior problema esta no fato de não nos aceitarmos diante dos enganos e das limitações. De não termos uma atitude de acolhimento e serenidade. De tentarmos negar o próprio erro. Ou ainda de culpar o outro pelo que sentimos e não gostamos de sentir e pelo que fazemos, mas não gostamos dos resultados. Daí, tentamos os atalhos, damos desculpas... inventamos razões de mentirinha!!
Mas afinal a quem estamos tentando enganar? Enganamos a nós mesmos?! Adiamos as soluções?! Prorrogamos as mudanças tão necessárias (...)  Deixamos escapar as lições e as oportunidades de, enfim, compreender e aprender. Desperdiçamos tempo e vida. Infelizmente muitas pessoas insistem nesta dinâmica durante a maior parte de sua história!
Claro que não tem jeito: jamais acertaremos todas. Impossível saber sempre. E ao menos nesta dimensão, neste planeta, nesta condição, somos uma combinação exclusiva de muitos tons, luz e sombras, de bondade e intolerância, de amor e desesperança, de coragem e medo, de sim, talvez e não, de quase tudo, um pouco e quase nada. E no mais, incontáveis maravilhosas e importantíssimas possibilidades que preenchem o espaço infinito entre um extremo e outro, entre 8 ou 80.
Assim, o segredo é autorizar-se, no sentindo de ser o autor e permitir-se sê-lo. E ser por inteiro! Aproveitar o que não funciona para descobrir o que funciona! Responsabilizar-se, admitir-se. Questionar-se: onde eu tenho errado? Quais têm sido minhas limitações e dificuldades? Quais as possibilidade de mudança que não estou me permitindo perceber!
Porque quando a gente se conhece um pouco mais, fica muito  fácil se reconhecer nas situações, nos sentimentos, nas escolhas e nas relações. Fica muito mais fácil assumir o que é nosso e abrir mão do que é do outro. Sem culpas nem apegos, mas com responsabilidade, dignidade e serenidade.
Para isso ai vai uma dica para descobrir o que é seu: esteja atento ao que te incomoda! Isso é seu! Se incomoda é porque faz eco dentro de você. Se não faz eco, aí sim não tem nada a ver com você! Não é seu! Mas o problema - ou o começo da solução - é quando faz! É aí que está a oportunidade, a chance, o aprendizado.
Como muito bem afirmou Goethe: "A alegria não está nas coisas. Está em nós!". É isso, simples assim: sempre está em nós e não no outro! Portanto, de nada adianta apostar no que está fora. É preciso investir e lapidar o que está dentro. 
Fez o que não devia? Falou bobagem? Errou feio? Comportou-se de forma impulsiva e inadequada diante de um determinado sentimento? Pergunte-se insistentemente: "de que outra maneira eu poderia ter resolvido essa situação?". E ouça a sua voz interior. Ela sabe! Você sabe! Você tem a resposta certa, a sua resposta certa! Anote esta resposta, se for preciso para lembrar-se dela. Escreva uma nova forma de viver, de ser e de amar. E acredite: enquanto continuar apostando que a culpa é do outro, nada poderá ser mudado, ser diferente e melhor. Mas, ao contrário, quando assumir que você é responsável pelo que é... aí sim, ninguém mais pode te impedir! O céu é o limite para sua felicidade!

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